A pandemia e o confinamento das pessoas em suas casas levou a um aumento do tempo doméstico e à mudanças na rotina.
Habituados a uma vida passada principalmente fora de casa, o confinamento da população há quase um ano provocou uma mudança dramática.
O site Plataforma de Arquitectura reflete sobre o conceito de lar e o define como uma das “tipologias arquitetônicas mais significativas”.
O teletrabalho facilitará a modificação de alguns projetos de casas para aumentar a produtividade e adaptar espaços. “Isso vai além das mesas da cozinha e sofás convertidos em espaços de trabalho, trata-se integração, funcionalidade e ergonomia para se adequar tanto ao futuro do lar quanto ao futuro do trabalho”, diz o site acima mencionado.
O período de tempo em que a sociedade permanece isolada também leva ao surgimento de espaços ao ar livre, como jardins, quintais e varandas privadas. No ano passado ficou evidente a necessidade desses espaços. Também se enfatizou a importância de reprensar os quartos das crianças e os espaços de estudo.
Entre ideias futuras de projeto, a arquiteta espanhola Anna Puigjaner propõe eliminar a cozinha e opta por equipar cozinhas compartilhadas que evitem o desperdício de alimentos e favoreçam a criação de moradias sustentáveis.
O site Plataforma Arquitectura salienta que essa iniciativa poderia significar uma mudança de mentalidade, dada a possibilidade de compartilhar outros espaços: “poderíamos expandir ainda mais os limites e tornar ainda mais públicos os espaços comuns existentes de uma casa, incluindo a sala de estar e a sala de jantar”?
Todos os profissionais que desejam ampliar sua experiência em projetos de espaços adaptados às necessidades da sociedade podem alcançar seu objetivo com os programas universitários patrocinados pela FUNIBER. Um dos cursos oferecidos é o Plataforma de Arquitectura.
Fonte: ¿Qué es realmente un hogar y cómo planificamos su futuro?
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