O conceito de biofilia foi definido pela primeira vez na década de 1980 pelo biólogo americano Edward O. Wilson.
O biólogo vencedor do Prêmio Pulitzer argumentou, há quatro décadas, que existem conexões entre sistemas naturais e seres humanos.
“No entanto, em geral, a arquitetura manteve distância do mundo vegetal. O jardim, fora de casa, tem sido o espaço encarregado de cumprir o bem-estar necessário que o contato com o verde da clorofila fornece”, indica o jornal espanhol El País.
O arquiteto vietnamita Vo Trong Nghia busca, atualmente, dar um novo papel à natureza no design dos espaços. Uma série de construções reunidas sob o título de Casa das Árvores coloca essa natureza no centro do cenário.
“Dentro de suas casas, é possível experimentar a sensação agradável de estar sob a copa de uma árvore, com a luz filtrada através do verde das folhas ou a brisa que as agita.”, destaca o jornal mencionado anteriormente.
Esse arquiteto alerta que, no Vietnã, a escassez de espaços verdes já está afetando consideravelmente e causou inundações, superaquecimento e poluição do ar.
No momento, os únicos espaços em que as plantas ganham real protagonismo são aqueles projetados exclusivamente para o cultivo, como, por exemplo, as estufas.
A FUNIBER patrocina uma ampla variedade de programas universitários focados em ofertar aos profissionais informações completas e atualizadas sobre os diferentes projetos atuais que buscam integrar a natureza ao design de espaços. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Projetos de Arquitetura e Urbanismo.
Fontes: Vo Trong Nghia, el arquitecto vietnamita que lleva el bosque al interior de las casas.
Arquitectura para plantas: Invernaderos y espacios de cultivo en Latinoamérica.
Foto: Todos os espaços reservados.