Anteriormente, as bicicletas eram consideradas uma alternativa ecológica para o uso diário como transporte. Agora, seu papel é ainda maior.
As consequências da pandemia de coronavírus não estão relacionadas apenas ao ambiente da saúde.
À medida que a população vai às ruas gradualmente, projetos começam a surgir para garantir que as distâncias de segurança sejam mantidas. O transporte público é um dos eixos controversos, onde centenas de pessoas se reúnem diariamente.
Como destaca Belén Maiztegui, autor do site Plataforma Arquitectura, é provável que transporte urbano como o conhecíamos, mude depois da emergência de saúde.
A atual necessidade de um meio de transporte que permitem cumprir com as medidas de distância física tem levado ao aumento do uso de bicicletas em muitos núcleo urbano.
“A bicicleta provou por anos ser um meio de transporte resiliente e ecológico. Por ser um transporte individual, onde é relativamente fácil respeitar as distâncias de segurança recomendadas – entre 1,5 e 2 metros – em tempos de coronavírus, se tornaram o veículo mais seguro e prático para reduzir os riscos de contágio”, destaca Maiztegui.
Esse sistema de transporte ganhará mais força, se possível, no retorno à normalidade, onde muitos trabalhadores deixarão o modo de teletrabalho e começarão a ir para os escritórios.
Muitas cidades, conscientes da necessidade de apostar nesse método de transporte, começaram a elaborar projetos que alocam ruas e estradas, anteriormente utilizadas para o transporte de automóveis, para o uso de ciclistas e pedestres. Em Berlim (Alemanha), vários distritos já estão reconfigurando espaços para alocá-los para esse fim. “Por outro lado, em Milão (Itália), um projeto planeja transformar 35 quilômetros de espaço urbano para alocá-lo a ciclistas e pedestres”, diz o autor.
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Fonte: Ciudades contemplan impulsar el uso de bicicletas frente a la crisis del COVID-19.
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