Um designer, e diretor de arte argentino, prepara um manifesto sobre os preceitos a seguir para evoluir no setor.
Após quase 20 anos de trabalho, o designer e diretor de arte Pablo Zarate, natural de Buenos Aires, Argentina, publicou um relatório com dez pontos a seguir para todos os profissionais interessados em abordar o design e alcançar a excelência nesta área.
- O design deve estar vinculado à atividade intelectual: Zarate ressalta que tudo vem de uma ideia, que vem do talento “para visualizar em nossas mentes o processo completo do que queremos realizar”.
- Os projetos devem ser humanos, honestos e inteligentes: se o ser humano for colocado no ponto inicial “tudo o que projetamos deve falar uma linguagem comum e compreensível” que atenda aos objetivos dos usuários e atenda às suas necessidades.
- O designer deve se preocupar com pessoas, mensagens e ideias: “Uma boa mensagem pode nos levar a grandes conceitos capazes de mudar sociedades inteiras. O mau design acontece quando os designers ignoram o que realmente importa.”
- Os profissionais precisam apostar na criação sobre o seu custo: o Zarate está comprometido com o instinto para alcançar os melhores resultados.
- O design também deve ser vendido: Zarate alerta que qualquer designer deve “aprender a lidar com os clientes e cobrar uma quantia justa”.
- O inútil ou banal não é o objetivo do designer: diante de uma sociedade cada vez mais consumista, o designer deve correr riscos e recusar os projetos “cujo objetivo final não é algo essencial para a sociedade”.
- O profissional não deve subestimar seus clientes: o primeiro impacto será alcançado se for mostrado respeito real aos usuários.
- Designers devem ajudar, respeitar e reconhecer um ao outro: nas palavras de Zarate, eles fazem parte de um “legado” que devem perpetuar.
- O talento não é tudo: o trabalho árduo deve sempre acompanhar o talento para obter benefícios.
- Designers devem apostar na ética em seus designs: o designer argentino conclui o objetivo de um designer: “Se nosso objetivo como designers é ajudar as pessoas a atingir seus objetivos, evitando alguns contratempos (ou danos), precisamos melhorar nossa prática respeitando valores, cuidando da ética profissional e garantindo o bem-estar do que fazemos”.
Para todos os profissionais interessados em abordar os diferentes processos necessários para a criação de projetos, eles encontrarão diferentes programas universitários patrocinados pela FUNIBER, como o Mestrado em Desenho, Gestão e Direção de Projetos.
Fonte: A Design Manifesto.
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