Projetos de recolocação em São Paulo

Cerca de 20.000 pessoas moram nas ruas de São Paulo de acordo com Julio Lancelotti, da Pastoral do Morador de Rua da Igreja Católica. Um projeto da prefeitura busca transferir a maioria dessas pessoas em edifícios abandonados do centro da cidade

prefeitura de São Paulo dará início a um novo ciclo de seu programa para realocar as pessoas sem-teto em edifícios abandonados do centro da cidade brasileira em troca de benefícios tributários aos proprietários dos imóveis, como foi anunciado no jornal local Estadão.

A vantagem desse projeto é que os proprietários poderão ver suas dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) eliminados e deixar de pagar o IPTU progressivo correspondente à imóveis vazios.

O programa social, estabelecido em 2004, apoia 903 famílias em seis edifícios, que destinam até 15% dos seus salários para pagar aluguel em imóveis que pertencem a prefeitura. O novo programa tem como meta agregar mil famílias em 370 edifícios potenciais.

Uma das principais dificuldades desse tipo de programa é a manutenção e administração dos conjuntos. A iniciativa da prefeitura provará diferentes modelos de administração. Um deles será gerenciado pela COHAB (Companhia de Habitação Popular). Outro modelo será dirigido por uma organização social, outro a cardo de uma empresa privada e outro caso será auto gerenciado pelos próprios moradores.

Existiram programas similares no mundo todo. Um dos pioneiros foram os edifícios criados em Nova Iorque nos anos 1930. Em Londres, o aluguel social é feito por subsídios.

No Mestrado em Desenho, Gestão e Direção de Projetos promovido pela FUNIBER, são oferecidos conhecimentos de fatores a serem considerados na gestão de projetos de projeção em cidades.

Fonte: São Paulo reubicará mil familias sin techo en edificios abandonados de la ciudad

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