Pokémon Go: um modelo para outras empresas

Aplicativo da Nintendo é um caso de sucesso do uso da realidade aumentada e pode ser um exemplo para empresas que querem apostar por esta nova tecnologia

A união entre câmera, GPS e banda larga foi o que permitiu aos smartphones utilizar aplicativos baseados na realidade aumentada. No entanto, poucas empresas conseguiram ter tanto sucesso como a Nintendo com o seu aplicativo Pokémon Go.

Pokémon Go é atualmente uma febre no mundo. Baseado em um jogo do anos 90, o aplicativo estimula os usuários a saírem de casa para caçar Pokémons espalhados por parques, ruas, praças e zonas naturais. Os pequenos monstros aparecem em formato tridimensional e são distribuídos em pontos específicos, com o uso de uma tecnologia de mapas desenvolvida pela empresa Niantic.

Primeiros passos

No entanto, de acordo com Todd Richmond, membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e especialista em tecnologias disruptivas, o aplicativo da Nintendo utiliza a realidade aumentada de uma forma muito superficial. Para ele, o Pokémon Go “é um jogo bastante básico de realidade aumentada, por isso apenas arranha a superfície do que ela pode fazer. Poderia haver muito mais conteúdo baseado em localização”.

De acordo com as suas previsões, no futuro, muitos jogos farão uma combinação entre visão computacional, marcadores fiduciais e localização por GPS para proporcionar uma experiência mais rica e mais inteligente para o jogador. “O jogo vai saber não só local, mas detalhes sobre a área, e essas informações seriam dinâmicas, mudariam com o tempo”, acrescenta.

Realidade aumentada nas empresas

A aplicação da realidade aumentada no âmbito empresarial apresenta muitas possibilidades no futuro. A manutenção de um equipamento industrial, por exemplo, poderia ser realizada com o uso de um guia virtual que indicaria todos os passos a serem realizados; um engenheiro da construção civil poderia visualizar toda a estrutura de um prédio antes mesmo de sua construção; ou um paciente poderia utilizar um smartphone para saber onde deve fazer exames ou procedimentos em um hospital, com uma linha virtual indicando o trajeto no chão.

As possibilidades são realmente ilimitadas. Por isso, os alunos da Área de Tecnologia da FUNIBER devem manter-se atualizados no uso das novas tecnologias para melhorar o posicionamento das empresas e a experiências dos usuários.

Fontes: http://fnbr.es/3ak, http://fnbr.es/3al, http://fnbr.es/3am

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