O prazo concedido pela Comissão Europeia para que o Google, o Facebook e o Twitter procurem soluções para evitar fraudes aos usuários venceu
Até o dia 20 de julho, apenas o Facebook e o Twitter trouxeram algumas soluções para atender às regras europeias em relação à proteção do consumidor, que exige a Comissão Europeia (Bruxelas).
Além disso, Bruxelas apresentou um ultimato: “não será mais adiada para que eles cumpram, por isso tomaremos `medidas´, se em setembro, não agirem contra os golpes e fraudes que os usuários na Europa estão expostos”.
Problemática
Atualmente, quando um usuário europeu realiza uma compra ou atividade por meio destas redes sociais e tem algum tipo de problema, ele deve ser amparado pelas leis americanas mediante os tribunais da Califórnia, devido à localização das empresas. Um fato que a Comissão Europeia considera `inaceitável´.
Outra das práticas pouco favoráveis para os consumidores europeus é apresentada por meio das condições de uso, porque mediante este termo as três plataformas tecnológicas limitam a sua responsabilidade com a desculpa que o usuário conhece detalhes sobre como se utiliza a informação que compartilhou, uma vez se finaliza o contrato.
Para Vera Jourova, Delegada de Justiça e Consumo, trata-se de práticas “muito desfavoráveis para os consumidores europeus que, além disso, não conhecem quais são os procedimentos que se aplicam para notificar às autoridades nacionais em casos de conteúdo ilegal, golpe ou fraude que são detectados em suas plataformas”, disse.
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