Os negócios algorítmicos serão um diferencial às empresas que devem se preparar para usá-los, planejando e controlando os usos e análises de dados
O desenvolvimento tecnológico trouxe para as empresas um novo campo de negócios. Chamado de “negócio algorítmico”, o uso de algoritmos na indústria vem ampliando e amadurecendo. A nova estratégia empresarial oferece aos profissionais de TI possibilidades para a análise e o compartilhamento de conhecimento e informação, e a possibilidade de otimizar todas as tarefas de uma empresa.
Os algoritmos são usados na programação para comandar ações de maneira sistemática e de fácil resolução. Uma gigantesca quantidade de tarefas cotidianas pode ser descrita em termos algorítmicos. A computação cognitiva baseada nestes algoritmos é apontada pela escola internacional de negócios e inovação Hyper Island como uma das tendências nos negócios para os próximos anos.
De acordo com a Gartner Fellow, consultoria especializada em pesquisas na área, os líderes de TI precisam começar a desenhar seus negócios com foco em algoritmos, e conseguir um nível de diferenciação para capitalizar mais. “O desenvolvimento e o crescimento significativo de máquinas inteligentes é fator importante na forma como algoritmos emergiram das sombras, e se tornaram mais facilmente acessíveis para todos as organizações”, disse o vice-presidente da consultoria Steve Prentice.
Prentice também afirma que o setor de varejo ocupa a posição de liderança no uso de análises e algoritmos para melhorar os negócios. Os varejistas os utilizam para automatizar preços e merchandising, e a prática promete ser um bem valioso no comércio.
Outros exemplos podem ser vistos no âmbito da saúde, a partir de serviços direcionados aos pacientes e na área de recursos humanos, em que as vagas de trabalhado determinam a medida para encontrar os perfis mais adequados a partir do uso de algoritmos.
A IBM se tornou a primeira empresa a trabalhar com computação cognitiva em escala comercial, com aplicações sendo utilizadas em todo o mundo por companhias de diferentes âmbitos. Por exemplo, a empresa Green Horizons conta com um sistema da IBM que prevê o nível de poluição em Pequim, na China, com antecedência para poder recomendar aos moradores possibilidades de redução ou restrição do tráfico.
Desafios
“Os avanços e os benefícios do modelo de negócio de algoritmos virão acompanhados de muitos obstáculos que esquivar”, adverte Prentice. Entre eles, muitos sistemas podem criar algoritmos antiéticos que utilizem do serviço com fins pessoais e ilegítimos. Também, a questão da segurança será fundamental já que muitas decisões complexas serão realizadas por máquinas automatizadas.
Para prever os riscos da inteligência artificial, é necessário planejamento e comprovação da arquitetura algorítmica. “As organizações que não consigam preparar-se para os ricos estarão ameaçadas por outras organizações que poderão usufruir dos sistemas.
Os estudos na área de TI da FUNIBER oferecem conhecimento atualizado sobre as tendências e demandas no setor, e a capacitação para atuar no mercado profissional.
Fontes: http://fnbr.es/34u, http://fnbr.es/34v
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