Linguagem permite que crianças a partir de oito anos criem suas próprias histórias de forma interativa com outros usuários.
Durante muitos anos, a linguagem de programação esteve restrita aos desenvolvedores ou profissionais do mundo da computação. No entanto, atualmente existem muitas iniciativas que pretendem ampliar o acesso a essas linguagens a outros públicos, inclusive o infantil.
Uma das linguagens mais utilizadas com as crianças atualmente é o Scratch, que permite que aos usuários criarem os próprios jogos, animações e histórias de maneira interativa e em contato com outras crianças pela internet. A linguagem foi idealizada por Mitchel Resnick e desenvolvida pelo Grupo Lifelong Kindergarten do Laboratório de Meios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Scratch está pensado para crianças a partir de oito anos e não exige conhecimento prévio de programação. De acordo com os criadores, é uma linguagem simples, que ajuda as crianças a pensar criativamente, a utilizar a razão de forma sistemática e a trabalhar em equipe, já que compartilham suas criações pela internet com gente do mundo inteiro.
O uso da linguagem é fácil e as crianças são capazes de montar sua própria programação com a utilização de sons, imagens e diferentes blocos lógicos, que elas podem encaixar de várias maneiras, de acordo com o projeto.
Para promover sua utilização nas escolas, foi criada também uma comunidade virtual – a ScratchEd – para a troca de experiências e informações entre professores. Nesta plataforma, os docentes encontram documentos, recursos e espaços de debates para melhorar sua experiência com a linguagem em sala de aula.
Atualmente, o Scratch é usado em mais de 150 países em mais de 40 idiomas e é fornecido gratuitamente para os principais sistemas operacionais (Windows, Linux e Mac).
O Scratch é um exemplo da ampliação real do acesso à linguagem de programação. Os alunos da Área de Tecnologia da FUNIBER podem se inspirar em exemplos como este para colocar em prática os conhecimentos obtidos ao longo do curso na criação de novos projetos na área de programação.
Fontes: http://fnbr.es/1zk, http://fnbr.es/1zl, http://fnbr.es/208
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