Redes bancárias deveriam implementar IPv6

Atualmente, milhões de transações financeiras são feitas por meio de celulares inteligentes. No Brasil, por exemplo, elas crescem mais de 300% ao ano, atingindo mais de 820 milhões de operações em canais móveis em 2012 (dados FEBRABAN).

Na coluna de Lucas Pinz para o site InformationWeek, o gerente sênior de tecnologia da empresa PromonLogicalis afirma que a versão 4 do protocolo IP (IPv4) é insuficiente para atender à quantidade de acessos da internet atual e para isso foi criada a versão 6 que oferece mais espaço. Entretanto, aponta, a migração do IPv4 para o IPv6 exige planejamento e investimento.

Pinz recomenda como primeiro passo, um levantamento da compatibilidade com IPv6 da base de equipamentos da TI, do caixa eletrônico aos servidores que armazenam e processam o conteúdo web.

Projetos IPv6 estão em curso em diversas operadoras na América Latina. Ou seja, já em 2014, eu, você e nossos amigos, usuários de banda larga residencial (e clientes de bancos), poderemos receber um endereço IPv6, além de um IPv4 privado, para nos conectarmos à internet. E aí, o que vai acontecer? Ora, o usuário terá duas opções para se conectar à internet: uma via rede IPv6; a outra, via IPv4 privado + NAT”, afirma Pinz.

Mas testando a conexão IPv6 nos portais dos principais bancos brasileiros, Pinz não encontrou nenhuma resposta – o que significa que nenhum banco provado tem IPv6 implementado. “Os bancos se diferenciam na experiência do cliente. As redes são parte indispensável e, em grande medida, responsáveis pela boa (ou má) experiência desse usuário, e a implementação do IPv6 pelos bancos será fundamental para garantir uma boa experiência para seus clientes web”, afirma.

Fonte: http://informationweek.itweb.com.br/18068/ipv6-para-redes-bancarias/

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