Scott E. Fahlman é famoso pela criação do smiley, pequenas seqüências de caracteres que são utilizadas para dar um contexto de emoções a uma frase que se escreve na rede. Os smiley originais foram: 🙂 e 🙁 , representações gráficas que Fahlman utilizou como apoio para expressar que suas frases tinham um viés sarcástico, já que o catedrático estava acostumado a fazer brincadeiras por email, mas suas piadas não eram compreendidas porque os textos não transmitiam o caráter do sarcasmo. Os Smiley fizeram 30 anos recentemente, mas Fahlman gostaria de ser reconhecido por seu trabalho em torno da inteligência artificial e das redes semânticas. Em 1977, Fahlman apresentou como sua tese de doutorado de Inteligência Artificial o projeto NETL, um sistema que iria “representar e utilizar o conhecimento do mundo real”. O pesquisador explica que o sistema NETL permite armazenar conhecimentos do mundo real, apoiado em sentidos comuns sob uma rede maciça paralela. Este enfoque de “dados paralelos” tornou possível a realização de inferências similares às humanas e a recuperação de informações de uma forma rápida e flexível, de acordo com seu criador. Fahlman assegura que o sistema NETL foi um precursor dos computadores de processamento paralelo de dados.
Fahlman também foi membro do seleto grupo de cinco pessoas que participaram da criação da linguagem de programação LISP. Também foi o diretor do projeto RADAR na escola de ciências da computação do Carnegie Mellon, um projeto que envolveu 25 faculdades para desenvolver um “assistente cognitivo” para ajudar a diretores ocupados a utilizar inteligência artificial e técnicas de aprendizagem de máquinas.
Fahlman será sempre lembrado por dar ao mundo da informática os smiley e a milhões de usuários a possibilidade de expressar suas emoções com mensagens de texto. Sua fama se estende por todo mundo por essa singela, mas importante contribuição. Além disso, ele também é reconhecido no mundo acadêmico por seu excelente trabalho em torno da inteligência artificial.