A Associação Americana do Coração (American Heart Association) e o Colégio Americano de Cardiologia (American College of Cardiology) desenvolveram novas diretrizes para ampliar o uso de estaninas. As novas normas indicam que será recomendado o consumo de estaninas caso uma pessoa apresente níveis extremamente altos de colesterol ruim (LDL), possua alguma doença cardíaca ou esteja acima dos quarenta anos e apresente diabetes tipo 2. “Centramo-nos especificamente na terapia de redução do colesterol para determinar o melhor recurso para reduzir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral”, indicou o Dr. Neil Stone, presidente do comitê de colesterol.
Deve-se destacar que a nova política sugere que o tratamento deveria ser individualizado, pois as doses de estaninas deveriam ser avaliadas em função do nível de risco de cada paciente.
Observou-se que para as pessoas acima de 40 anos, com um risco estimado de 7,5%, ou mais, de sofrer alguma doença cardíaca dentro de 10 anos seria recomendado o consumo de estaninas. Crestor, Lipitor e Zocor são os nomes comerciais das estaninas mais efetivas para o tratamento do colesterol.
Os especialistas indicam também que os tratamentos para reduzir o colesterol deveriam ser combinados com modificações no estilo de vida e uma dieta que procure restringir o consumo calórico, obtendo assim melhores resultados. Recomenda-se aos pacientes a realização de exercício aeróbico intenso, como o cooper, por 40 minutos ao menos 3 vezes por semana.
Alguns fatores vão na contramão das diretrizes propostas, pois é necessário controlar os níveis de sobrepeso, mas a maioria dos pacientes não aceita que têm certo grau de obesidade, mesmo que apresente um índice de massa corporal (IMC) acima de 40, quando um IMC superior a 25 indica sobrepeso. A isto se soma o problema da hipertensão, doença que se agrava com o consumo de sal, sendo que os estadounidenses consomem 3,600 miligramas por dia, quando o limite de ingestão de sal é de 1,500 miligramas diários.
Além das recomendações, informou-se que a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou que apresentaria um plano para eliminar as gorduras trans de todos os alimentos processados.
FONTE: Nov. 8, 2013, press conference with Donna Ryan. Scott & White Healthcare, Round Rock, Texas
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