Na segunda-feira passada, 05 de março, o Centro de Prognósticos Climatológicos 1Espaciais (SWPC) informou que foi registrada uma erupção solar classe X1, fenômeno que liberou uma onda de plasma e partículas solares que chegarão à terra em poucos dias. Em nosso planeta, as comunicações via rádio da Austrália, Índia e China foram afetadas pelo aumento das radiações, ocasionando um apagão de rádio de nível 3 – ou R3- (numa escala de 5). O serviço de administração Atmosférica e Oceanográfica dos Estados Unidos (NOAA) informou que o apagão de rádio ocorreu devido a uma ionização da atmosfera terrestre produzida pelo impacto das radiações da explosão solar.
Os especialistas indicam que um apagão de rádio de nível 3 implica interrupções nas comunicações radiais em amplas áreas, desativação de todos os serviços que utilizem sinais de rádio por mais de uma hora e degradação dos sinais de baixa frequência de navegação.
Não havia registro de um clarão solar com as mesmas dimensões desde setembro de 2005. No artigo ´Novo ciclo solar poderia causar um desastre econômico´ publicado em nosso blog em 2010, identificamos os potenciais problemas que se apresentariam neste novo ciclo solar: “redes de energia inteligentes, Sistemas de Posicionamento Global (GPS), sistemas de controle aéreo, comunicações por rádio e muitos outros dispositivos podem ser afetados por um repentino aumento da atividade solar”. Os peritos, que têm observado a evolução do novo ciclo solar, indicam que a atividade solar poderia 1aumentar nos próximos dias. Porém, os problemas só estão começando, porque os prognósticos indicam que enfrentaremos uma maior atividade solar em meados de 2013.
Nos últimos dias, foram notificadas várias erupções solares e clarões de classe C e M (de menor escala), que afetaram, em diferentes proporções, as comunicações no planeta.
Os transtornos nas telecomunicações devem ser considerados como uma referência do que pode acontecer nos próximos meses e para que se possam tomar as devidas precauções. No momento foram mudadas a rotas dos aviões que sobrevoavam os pólos, porém, espera-se que a próxima onda de radiação solar aumente as auroras boreais.
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