Durante o último mês se registraram sismos intensos em distintas partes do planeta. 15 de setembro mostrou ser uma data muito particular, pois se produziram sismos de intensidade superior aos 6 graus Richter em Cuba, Japão e Nova Zelândia em pelo menos 60 minutos. A costa da Nova Zelândia foi sadudita por um sismo de 6 graus às 07:53 GMT, somente cinco minutos mais tarde se registraria um movimento de 6,2 graus na escala Richter na costa norte do Japão e 43 minutos depois os cidadão de Cuba seriam surpreendidos por um terremoto da mesma intensidade.
Cabe ressaltar que a informação que proporcionamos corresponde aos primeiros registros da USGS. Por alguma estranha razão os registros do terremoto em Cuba foram modificados algumas horas mais tarde. Abaixo veja uma captura de janela obtida usando o cache do Google.
Entre 16 de agosto e 16 de setembro a USGS registrou até 20 sismos que estão acima dos 6 graus na escala Richter. Entre 1º e 16 de setembro se registraram sismos no Japão (6,2 e 6,6 graus) em 16/09, dia 15 de setembro se registraram até 4 terremotos de grande intensidade no globo, em Fiji (7.3), Cuba (6.0*), Japão (6,2) e na Nova Zelândia (6.0); no Alasca se produziu um sismo de 6.1 graus em 14/09, na Nova Guiné se sentiu um sismo de 6.2 graus em 12/09, no Canadá (6.3) em 09/09, na Indonésia (6.6) em 05/09, em Vanuatu (7.0) em 03/09, e na Argentina (6.7) em 02/09.
Além disso, entre 15 de agosto e primeiro de setembro se produziram terremotos em Mar de Banda (6.8) 30/08, Vanuatu (6.2) 24/08, Perú (7.0) 24/08, Indonésia (6.1) 22/08, Vanuatu (7.0 y 7.1) 20/08, Honsu, Japão (6.3) 19/08, Fiji (6.2) 19/08.
O parecer do Dr. John Casey acertou em suas previsões ao assegurar que “a atividade solar afetará diretamente a frequência e intensidade de sismos” em nosso planeta. Em nossa nota “Atividade solar e previsão de terremotos” (http://blogs.funiber.org/meio-ambiente/2011/04/13/atividade-solar-e-previsao-de-terremotos/), recolhemos declarações de Casey em que manifestava que “o terremoto do Japão é apenas uma mostra do que está por vir, não somente para o Japão, mas para todo o mundo”.
Tendo em conta o aumento na frequência dos sismos, seria recomendável que as populações localizadas em zonas de risco sísmico tomem precauções para enfrentar um movimento telúrico de grande intensidade.