Uma lista de verificação pode ajudar no cuidado de pessoas frágeis
Algo tão simples como uma lista de verificação (ou checklist) pode ser uma ferramenta poderosa para simplificar a complexidade que envolve as tarefas de cuidados médicos e salvar vidas. Os estudos internacionais Atul Gawande 2010 indicam que aproximadamente 10% de todos os pacientes que dão entrada nos hospitais sofrem algum tipo de evento adverso (EA), definido como dano não intencional causado no paciente, resultando em feridas, morte ou uma internação prolongada. Os idosos sofrem com mais frequência os EA, e as consequências destes eventos são mais críticas em pessoas frágeis. Ler mais
Estabelecer dimensões cognitivas para diferenciar os pacientes com doenças mentais
O diagnóstico da deterioração cognitiva leve (MCI, por suas siglas em inglês) e a demência requerem a aplicação de testes neuropsicológicos bastante detalhados. Estes testes proporcionam uma grande quantidade de dados que correspondem a muitas variáveis, dificultando a interpretação e a comunicação dos resultados, por isso foi desenvolvido um estudo para conseguir: 1.- reduzir o conjunto de dados de variáveis neuropsicológicas inter-relacionadas, a um número de dimensões cognitivas mais reduzido; 2.- criar medidas comuns para as dimensões selecionadas (z-scores); e 3.- estudar a habilidade das dimensões cognitivas para distinguir grupos de pacientes com diferentes níveis de deterioração cognitiva. Ler mais
Falar dois idiomas ajuda a evitar a demência
Um estudo publicado na revista Neurology (publicação oficial da Academia Americana de Neurologia) indica que nas pessoas que falam dois idiomas o aparecimento de doenças como a demência ou o Alzheimer é adiado. Foram realizados estudos na Índia e no Canadá, obtendo-se em ambos os casos resultados semelhantes: em média, as pessoas que falam dois idiomas atrasam o aparecimento do Alzheimer e de outros tipos de demência em 4,5 anos. Estes resultados reforçam descobertas prévias que indicam que se envolver em atividades intelectuais ajuda a reduzir o risco de sofrer estes tipos de doença. Esta descoberta é importante, considerando-se que só nos Estados Unidos uma em cada três pessoas morrerá com demência. Ler mais
Psicologia positiva pode melhorar a qualidade de vida de idosos
Um artigo publicado na revista Aging & Mental Health indica que um programa de assistência psicológica, no qual se aplica a memória autobiográfica, o perdão e a gratidão, permite melhorar a qualidade de vida das pessoas, reduzindo os níveis de ansiedade e depressão e melhorando os níveis de memória de modo geral, a satisfação com a vida e a sensação de felicidade subjetiva. Os pesquisadores apontaram que este tipo de intervenção permite melhorar os recursos pessoais e sociais para se obter uma maior sensação de felicidade. Ler mais