Cientistas da Universidade Autônima de Barcelona (UAB) demonstraram – mediante investigação realizada em ratos – que uma dieta rica em polifenóis e ácidos graxos poliinsaturados aumenta a produção das células-tronco no cérebro. Isto significa que as estas substâncias facilitam o nascimento de novos neurônios e em consequência poderia favorecer o atraso da aparição e desenvolvimento do Alzheimer.
Os polifenóis são encontrados em alimentos como chá, uva, vinho, frutas, entre outros. Assim mesmo, os ácidos graxos poliinsaturados se encontram em peixes oleosos e vegetais como o milho, a quina, o espinafre. Junto com os antes mencionados estão incluídos os 15 superalimentos, considerados assim por suas valiosas propriedades preventivas dos nutrientes que possuem.
O estudo, dirigido pela professora do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UAB, Mercedes Unzeta, foi aplicado em dois grupos de ratos. O primeiro grupo foi alimentado com uma pasta formada por uma mescla de produtos naturais, frutas secas, azeites vegetais e farinhas ricas em fibras. Este grupo mostrou mais proliferação celular no cérebro do que os ratos alimentados com uma dieta padrão.
Com esta pesquisa se reforça a hipótese que uma dieta que contenham estes alimentos antioxidantes poderiam atrasar a aparição ou a evolução do Alzheimer.
No final da década de 60 acreditava-se que a produção de neurônios de mamíferos adultos decrescia a medida que se envelhecia, contudo, com esta tipo de estudo tem se tornado possível comprovar que existe a formação de novos neurônios, ainda que esta capacidade esteja restrita a duas regiões do cérebro: o bulbo olfativo e o hipocampo; que é a áreas implicada da memória e dos processos cognitivos.
É importante incluir em nossa dieta diária alimentos que contenham antioxidantes, já que há cada vez mais provas que o que ingerimos é a chave para determinar nossa saúde no presente e no futuro. Além disso, uma dieta saudável e exercício físico ajudam evitar males cardiovasculares, diabetes e osteoporose.