Trabalhar menos para produzir mais

A empresa Microsoft Japão testou recentemente uma redução em sua semana de trabalho, limitando-a a quatro dias

Essa iniciativa, denominada “Work-Life Choice Challenge Summer 2019”, causou, de acordo com seus propulsores, um aumento de produtividade, depois de oferecer, a aproximadamente 2.300 funcionários da empresa, 5 sextas-feiras sem trabalhar, mantendo o mesmo salário.

Segundo o portal japonês Soranews, a produtividade naquele mês aumentou 39,9%, à medida que a sensação de cansaço foi reduzida e a concentração favorecida. Além disso, trabalhar um dia a menos trouxe benefícios para a Microsoft Japão, economizando 23,1% em eletricidade, 58,7% em tinta e papel para impressora e 25,4% em relação às folgas solicitadas anteriormente pelos trabalhadores.

O dia mais curto também levou a uma redução de reuniões, algumas substituídas por videoconferências. Dada a incapacidade de algumas empresas fecharem na sexta-feira e no fim de semana, a opção de agendar rotações permitiria que essa técnica fosse aplicada em outros setores.

Essa iniciativa também ganhou apoio na Espanha, o recém-lançado partido político Más País, liderado por Íñigo Errejón. Em seu programa eleitoral, o “Acordo Verde” incluiu seu compromisso de reduzir para quatro dias úteis: “Promoveremos as alterações legislativas necessárias para aproveitar os avanços tecnológicos e aumentos de produtividade, reduzir o horário de trabalho sem perda de salário para 32 horas semanalmente na próxima década, tentando que, na maioria dos setores, isso se traduza em uma semana de trabalho de 4 dias”.

Em vez disso, esta proposta está longe da difícil situação vivida em outras regiões. Em outubro, o Chile avançou em matéria de direitos trabalhistas. A Câmara dos Deputados do país aprovou com 88 votos a favor um projeto de lei que reduziria a atual carga de trabalho de 48 horas para 40 horas semanais.

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Fonte: ¿Qué beneficios tiene la jornada laboral de 4 días de trabajo y 3 de descanso? Microsoft Japón ya lo ha probado

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