O número de mulheres que clamam por uma posição no mundo da criação de projetos aumentou nos últimos anos. Na América Latina, ainda existem muitos passos a serem tomados diante da desigualdade de gênero latente que circunda os países da região.
A situação no México, por exemplo, está longe de ser ideal: um estudo recente indica que apenas 2 em cada 10 CEOs são mulheres. A diretora e fundadora da SheWorks, Silvia Moschini, cuja empresa busca facilitar a empregabilidade das mulheres com base em suas necessidades e flexibilidade, confirma isso. “As mulheres são as maiores iniciadoras de PMEs do mundo; elas alcançam mais diplomas, mestrados e doutorados do que homens. No entanto, na maioria dos casos, não alcançam posições de liderança.”
A situação é um pouco diferente no Peru. Segundo o ranking elaborado anualmente pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Peru é o quarto país da América Latina com maior intenção de empreender. Globalmente, o país sul-americano cai para a oitava posição. Especificamente, 40% da população está disposta a iniciar um negócio nos próximos três anos e isso também o torna um dos poucos países em que a paridade é real.
Yanire Braña, CEO e fundadora da MET Community, luta por empreendedorismo na Colômbia há dez anos. “Não apenas o número de mulheres empresárias aumentou (17,8% das mulheres colombianas estão na fase inicial de seu projeto de negócios, com menos de 3,5 anos desde a sua fundação, em comparação com 25% dos homens), mas também o número de empresas estabelecidas (mais de 3,5 anos desde a sua criação) está sendo liderado por mulheres ”, afirmou o empresário sobre os números dos últimos anos.
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Fonte: Estas son las desventajas que enfrentan las mujeres para emprender en Latam.
“Mujeres están logrando consolidar sus emprendimientos”.
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