Como preparar os jovens para ter um emprego no futuro
O sistema educativo foi pensado para proporcionar as ferramentas para prosperar no mundo, mas em um contexto em que a tecnologia não estava presente, a globalização não existia e a concorrência global não era considerada pelas pessoas em suas perspectivas de emprego. O Fórum Econômico Mundial (WEF) emitiu um documento no qual indica que os sistemas educativos do planeta, em geral, não estiveram à altura para responder à onipresença da tecnologia e da globalização. Por isso, o WEF propõe uma série de medidas para possibilitar uma educação que se ajuste às necessidades das empresas do futuro.
O WEF indica que, para realizar a mudança, os sistemas educativos devem centrar-se na primeira infância, dando ênfase em fortalecer a leitura e a escrita.
O documento do WEF indica que é necessário desenvolver habilidades digitais nos estudantes, e que atualmente é tangível que nem toda a população de trabalhadores tem as habilidades digitais necessárias para desenvolver-se no novo mundo tecnológico que a realidade nos propõe. Mas, na América Latina é preciso enfrentar uma dificuldade adicional neste ponto: a exclusão digital.
São milhões as crianças de hispanofalantes que não têm acesso à tecnologia e enfrentam condições de pobreza que lhes impedem de aprender como utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação, embora lentamente a incidência de telefones inteligentes que abrem uma janela para as novas tecnologias tem aumentado, e a exclusão que fica por salvar, em comparação com os países do primeiro mundo, é enorme.
A capacitação permanente será uma condição para todos os trabalhadores, porque os novos empregos exigem uma série de capacidades que devem ser desenvolvidas de forma contínua. O WEF sugere proporcionar benefícios àqueles empregados que se comprometam a investir em sua aprendizagem e capacitação permanente.
Para incentivar que as pessoas desenvolvam novas competências desde o início de sua carreira, o organismo internacional sugere que os estudantes experimentem o mundo laboral em práticas ou estágios, sendo necessário que os empresários se envolvam na formação de professores ou aportem maior força à programas de tutoria no trabalho.
Em um contexto empresarial dinâmico e globalizado, manter os programas de estudo atualizados de acordo com as necessidades das empresas, em um processo de constante evolução, requer uma coordenação estreita entre os empresários e a academia, para obter uma força trabalhista capacitada de acordo com as necessidades laborais do presente e do futuro.
As recomendações do WEF expõem uma série de desafios tanto para o sistema educativo como para os grupos empresariais, mas apenas nos apoiando em um sistema educativo flexível e moderno poderemos conseguir desenvolver uma sociedade competitiva em um contexto globalizado.
Os estudantes da área de Empresas da FUNIBER mantêm uma formação contínua alinhada às necessidades de seus postos laborais, com uma visão focada em desenvolver um melhor futuro para todos.
Fonte: Dinero.com
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