A China é um dos maiores mercados do planeta, no entanto, como conquistar este mercado sem falhar na tentativa? A China ainda é um mercado desconhecido para as empresas da América Latina e entrar neste mercado implica alguns riscos. Tradicionalmente, nosso continente foi fornecedor de matérias primas para as empresas chinesas, mas, haveria outra forma de fazer negócios com o gigante asiático? A resposta é sim. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) publicou um relatório que faz uma análise das estratégias aplicadas pelas 98 empresas da América Latina de maior sucesso na China.
O relatório apresenta as experiências das empresas de panificação, aviação, produtos tecnológicos e outros ramos que alcançaram uma importante presença no mercado chinês. Para muitas empresas, o segredo do sucedo foi estabelecer operações na China para não depender exclusivamente das exportações. Estima-se que entre 2002 e 212 o investimento estrangeiro direto alcançou os 917 milhões de dólares.
Como exemplo, o BID mostra a estratégia de aproximação aplicada pela Bimbo para atender seus consumidores na China. Os executivos da Bimbo realizam um estudo de mercado no país e identificaram que seus produtos eram considerados “muito doces” para os consumidores asiáticos e decidiram mudar a linha de produtos para variações com sabor mais salgado: pastéis de carne, lanches de milho, pãezinhos recheados de feijão. Hoje, a Bimbo é uma das maiores empresas de panificação da China.
De acordo com o documento apresentado pelo BID, é possível aproveitar duas áreas que permitem obter certa vantagem competitiva na China: oferecer bens de consumo acessíveis para a classe média da China e oferecer tecnologias que sejam energeticamente eficientes para a indústria. Espera-se um crescimento da indústria e economia da China durante as próximas duas décadas, com um horizonte promissor para as empresas que se aventurem a fazer negócios com o país.
O mestrado e negócios com China e Ásia-Pacífico da FUNIBER prepara os alunos para conhecer a cultura de negócios dos gigantes asiáticos, oferecendo as ferramentas para alcançar negociações bem-sucedidas no mercado chinês.
Fonte: http://fnbr.es/1ck
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