No momento em que as empresas despontam para a valorização do capital humano, muitas iniciativas são desenvolvidas para reter os talentos corporativos e fazer com que esses não migrem para a concorrência. Dentro desse contexto, há organizações que investem, por exemplo, em programas voltados para a área de cargos, carreira e remuneração, numa tentativa de tornar os salários dos colaboradores mais condizentes com suas responsabilidades e desempenhos.
Essa postura do mercado corporativo vem sendo evidenciada há algum tempo e isso pode ser comprovado na prática através de ações adotadas por empresas que buscam tornar sua empresa mais competitiva e duradoura. Essa proposta tornou-se uma das principais políticas que tornam os colaboradores como principais agentes impulsionadores das metas de expansão da empresa.
Uma das grandes preocupações dos líderes de hoje é como atrair, reter e motivar os seus talentos. Hoje a atração é algo alcançável dentro das organizações, mas a retenção e principalmente a motivação é muito mais difícil.
As empresas Normatel, Fornecedora Máquinas e DM Têxtil são exemplos de corporações que se preocupam com o bem estar de seus colaboradores, desenvolvendo perspectivas e possibilidades para gestão de carreira dos talentos humanos, através do uso de ferramentas de PCCR.
Com o objetivo de proporcionar aos participantes a transferência da metodologia de Gestão de Cargos, Carreiras e Remunerações, a oficina possibilita a liderança, a tomar decisões sobre promoções de forma objetiva e rápida, e ainda, mostrar a importância estratégica e os benefícios proporcionados pela estruturação do subsistema, PCCR.
Segundo o facilitador e administrador, Arthur Lídio, os benefícios de um Plano de Carreira não existem apenas para os funcionários. Os empresários, muitas vezes, têm que tomar decisões pessoais e subjetivas sobre quem deve ser promovido. “Além disso, recebem quase que diariamente pedidos de aumento salarial. Ao se deparar com esta situação, o empresário deve fazer apenas uma pergunta ao colaborador: você já atingiu os seus critérios de promoção?”, completa.
A receptividade dos colaboradores em relação ao PCCR é considerada positiva, pois cada funcionário tem claramente noção da relação entre o seu trabalho e o seu comprometimento na busca por resultados com a remuneração mensal. “O principal reflexo do programa foi que esse eliminou a competitividade pura e simples, pois quando se fala em resultados compartilhados, significa dizer que todos os colaboradores precisam estar cientes do papel que desempenham para a consecução das metas e dos negócios”, conclui Artur Lídio.
Para Arthur, os empresários devem proporcionar o crescimento dentro da sua empresa ou os colaboradores vão buscar crescer em outras empresas, até mesmo concorrentes. “A ausência de Plano de Carreira é mais comum nas empresas familiares. Fica o alerta para os Diretores destas empresas: possibilitar que os não familiares tenham oportunidade de carreira, até o topo da organização, sem reservar espaços para a família, com todos concorrendo em igualdade de condições e profissionalmente, sem um limite hierárquico fixado e com isso motivar seus colaboradores”, enfatiza.