Massagens no escritório, um andar dedicado exclusivamente à ginástica, camas para pequenos descansos. Todas essas táticas são destinadas a aliviar o estresse dos empregados, e existem centenas de serviços concebidos para proporcionar maior bem-estar aos funcionários em seu local de trabalho. Mas não são estas medidas apenas um paliativo, sem abranger a problemática central? Como gerenciar e manter todos os empregados de forma eficaz?

Matthew Kelly, em seu livro “O administrador de sonhos” levanta uma ideia original: para uma empresa ser bem sucedida, deve se envolver com as pessoas e ajudá-las a alcançar seus objetivos e sonhos. Kelly acredita que, desta forma conseguimos ganhar o reconhecimento de funcionários, com uma proposta que vai além de incentivos de curto prazo.

O especialista estampa em sua gestão como definir o sonho em um negócio onde a rotatividade de pessoal era muito alta e os funcionários tinham pouca motivação para permanecer em seus postos de trabalho. A empresa tinha uma rotatividade de pessoal superior a 400% ao ano e era necessário tomar medidas drásticas. É aí que intervém o administrador de sonhos, para dar uma assessoria personalizada a cada empregado e ajudar-lhe a planejar a forma para alcançarem suas metas em médio prazo e construir seus sonhos em longo prazo, sonhos que vão desde construir uma casa, até uma viagem para Paris. Ao final, consegue-se manter o pessoal fidelizado por uma estratégia sincera.

Se uma empresa mantém uma taxa de rotação de pessoal muito alta se elevam os custos pela execução contínua de processos de seleção e capacitação de pessoas. A estratégia proposta por Kelly apela ao trabalho em conjunto com a motivação de cada funcionário, em seguida, contando com empregados satisfeitos, cria-se uma comunicação informal no grupo, de modo a reforçar a estratégia de motivação, fazendo com que os empregados ao comunicarem aos colegas o que a empresa está fazendo gere, no médio e longo prazo, a retenção do talento.