O ser humano abriga uma grande quantidade de informação em seu inconsciente, e utilizando essa informação toma decisões que afetam sua vida diariamente. Na sociedade e na empresa também se mantém uma grande quantidade de informação no inconsciente coletivo, mas ainda não se chegou a um nível de unidade que permita aproveitar toda essa informação que permanece oculta nas relações informais entre os trabalhadores e que poderia ser útil para tornar a empresa mais produtiva.

Manuel López, em seu artigo O Inconsciente Competitivo indica: “A organização informal das empresas é uma enorme fonte de informação objetiva sobre o inconsciente competitivo. Como bem sabemos, a cultura de cada empresa é única, um mundo de relações interpessoais que coabitam um espaço corporativo que chamamos ‘vida laboral’”.

Felizmente a aparição das redes sociais mudou o entorno empresarial e já estão surgindo ferramentas que apontam para a criação das “empresas 2.0”. O novo entorno das empresas 2.0 busca por ambientes colaborativos que vão muito mais além do clássico correio eletrônico, transformando a organização em uma pequena rede social. Imagine por um momento que toda a sua empresa se transforma em um pequeno Facebook, mas com ferramentas que permitem compartilhar interesses pessoais ou projetos com todos os membros da organização.

A vantagem de converter uma empresa em um ambiente colaborativo ao puro estilo de uma rede social resulta em – se bem aplicada a estratégia para incorporar os funcionários em um novo ambiente virtual – poder aproveitar todo o conhecimento informal ou o “inconsciente coletivo empresarial” que existe para dar força ou criar novos projetos.

No ambiente empresarial atual, cada especialista utiliza somente uma parte de seu conhecimento para dar soluções a problemas da empresa, mas os empregados tem muitos conhecimentos que diferem de sua profissão principal. Pode-se partir da criação de grupos de interesse que permitam identificar e organizar todo esse conhecimento não estruturado que possui a empresa para logo organizar grupos de trabalho que possam permitir aproveitar todo esse conhecimento contido na cultura informal da empresa.

O fabricante de soluções corporativa IBM entendeu bem e já vem trabalhando em soluções que transformem a empresa atual em uma empresa 2.0, soluções como Lotus, que permitirão aproveitar muito melhor toda a cultura das organizações. Com o passar do tempo mais empresas desenvolverão sistemas similares e todas as empresas ingressarão em um novo mundo onde a comunicação empresarial será mais inteligente.