O Conselho Internacional de Museus (ICOM, na sigla em inglês), definiu uma nova definição para museu que integra conceitos de inclusão, sustentabilidade, acessibilidade e diversidade.
Esta nova definição foi acordada em assembleia-geral que ocorreu durante a 36.ª Conferência Mundial do ICOM, na última semana de agosto, em Praga, na República Checa. Com 92% dos votos a favor, esta proposta se apresentou como alternativa a uma definição apresentada em Quioto, no Japão, há três anos. Naquela época, muitos membros consideraram a proposta política e ativista.
Na nova definição, além da proposta inicial, adiciona-se algumas outras ideias que possam se adaptar às mudanças no papel dos museus, considerando várias questões relevantes para o bem comum.
Uma das questões relevantes é a ideia de partilha com o envolvimento da comunidade, bem como a possibilidade de novas e diversificadas experiências durante as visitas aos museus.
Mas então, qual é a nova definição para museu?
“Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o património material e imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Os museus funcionam e comunicam ética, profissionalmente e, com a participação das comunidades, e proporcionam experiências diversas de educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimento”.
O ICOM é a maior organização internacional de museus e de profissionais de museus, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, através de orientações de boas práticas.
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Fonte: ICOM aprova nova definição de museu voltada para a inclusão e a sustentabilidade
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