O problema das autoestradas nas grandes cidades afeta a mobilidade em todos os países do mundo.
Para resolver o problema, é necessário começar olhando para a infraestrutura das grandes cidades. Muitas vezes, a construção de mais estradas não melhora a mobilidade urbana. O exemplo mais claro disso são os Estados Unidos, onde cidades como Los Angeles, Minneapolis e Atlanta se destacam por sua aglomeração quilométrica: 8 quilômetros de estrada para cada 1000 residentes.
De acordo com um relatório recentemente divulgado pela Transportation for America, as 100 maiores cidades do país construíram quase 50.000 milhas de novas estradas entre 1992 e 2017. Isto representa um aumento de 42% na infraestrutura rodoviária geral do país e um aumento de 150% nas horas de atraso. Durante o mesmo período, a população dessas cidades cresceu apenas 32%, o que significa que a construção de novas estradas está acima do crescimento populacional das áreas metropolitanas.
Embora faça sentido construir estradas à medida que a população cresce, a dependência do transporte privado não deve ser esquecida. Dado o uso ineficiente do transporte público nessas cidades, o uso cada vez mais difundido de veículos individuais agrava o congestionamento do tráfego.
Soluções de mobilidade
Entre as medidas para melhorar o transporte público, algumas cidades incluem em seus planos de mobilidade:
- Criação de uma rede mais eficiente capaz de conectar as cidades com a periferia de forma mais rápida e conveniente.
- Ampliação da rede de ciclovias e calçadas públicas.
No entanto, outras cidades têm sido mais restritivas com:
- Pedágios nas estradas e autoestradas.
- Aumento dos custos de estacionamento, especialmente nas horas de pico.
Portanto, é necessário ter em mente que construir mais pistas, estradas e rodovias não é a melhor solução. Neste caso, deve ser aplicado o “menos é mais”.
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