O planejamento urbano foi visto como um sistema relevante para reduzir a desigualdade nas cidades.
A erradicação da desigualdade social que existe no Brasil é um dos desafios que o planejamento urbano procura enfrentar. No entanto, nem sempre foi assim.
O site Plataforma Arquitetura salienta que a desigualdade urbana “é o resultado de um cenário em que as cidades não foram planejadas, praticamente por acaso, a realidade é que o planejamento urbano, historicamente e até o presente, contribuiu para agravar as desigualdades em vez de mitigá-las”.
De acordo com o portal de informações sobre arquitetura e urbanismo mencionado acima, entre o século XIX e o início do século XX os cortiços originaram-se como moradias de baixo custo no país, consideradas paralelamente como lugares insalubres.
Mais tarde, as favelas se tornaram populares. Isto se deve à destruição de casas e à proibição de sua construção, além dos problemas econômicos associados ao investimento em propriedades de aluguel.
Outro termo negativo no planejamento urbano do país é o zoneamento, que é definido como áreas da cidade com funções ou características específicas que favorecem a exclusão dos grupos mais pobres.
A promoção do uso do automóvel individual foi uma das políticas de mobilidade realizadas desde o início do século passado. Uma proposta inacessível a uma grande porcentagem da população na época: “atualmente, embora os carros ocupem cerca de 90% das vias públicas, seu uso representa cerca de um terço das viagens urbanas nas grandes cidades, e os outros dois terços são compostos por pessoas a pé e pelo transporte público, respectivamente”.
A FUNIBER patrocina vários programas universitários focados em fornecer aos profissionais informações completas e atualizadas sobre os desenvolvimentos no planejamento urbano. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Projetos de Arquitetura e Urbanismo.
Fonte: Sobre la promoción de la (des)igualdad a través del urbanismo
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