Minicasas, transição para um futuro melhor

Organização estadunidense sem fins lucrativos constrói casas pequenas para ajudar pessoas de baixa renda.

Uma casa digna é um privilégio que nem todos podem acessar. Segundo o World Resources Institute (WRI) cerca de 1,6 bilhão de pessoas não terão um lar adequado até 2025.

A organização estadunidense Square One Villages, criada em 2012, construiu diferentes comunidades habitacionais para atenuar esse problema, para que seus habitantes possam ter uma vida melhor.

Um dos projetos realizados está localizado na cidade de Eugene, no estado do Óregon, cujo número de pessoas sem lar é elevado. A comunidade, composta por 22 casas, chama-se Emerald Village Eugene (EVE).

As despesas com as quais os inquilinos terão de arcar são inferiores a 400 dólares (356 euros). O jornal da cidade local, Eugene Weekly, denuncia que os salários dos trabalhadores não são suficientes para pagar os valores das casas: “mesmo as pessoas com emprego podem não ganhar o suficiente para alugar uma casa mediana”.

“Os moradores da EVE serão membros de uma cooperativa habitacional e terão uma participação na cidade, permitindo que eles criem um ativo modesto que pode ser retirado quando decidirem se mudar”, diz a organização em seu site.

“Cada uma das 22 casas da EVE foi projetada como habitação permanente, sobre lajes de fundação, e inclui um dormitório, uma pequena sala de estar, uma cozinha e um banheiro completo”, enfatiza o site Plataforma Arquitectura. A casa tem um limite de tamanho interior de 14,7 metros quadrados.

A FUNIBER patrocina uma ampla variedade de programas universitários focados em oferecer aos profissionais informações completas e atualizadas sobre diferentes construções para lidar com os problemas atuais, como moradia social. Um dos cursos oferecidos é a Especialização em Gestão de Projetos de Arquitetura e Urbanismo.

Fontes: Tiny Houses como transición para personas en situación de calle.

One Home at a Time

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