Evento na Argentina debate desafios para a inovação e modernização do setor de construção no país, com profissionais e empresários
Durante o 1º Congresso de Construção que ocorreu em Buenos Aires, na Argentina, foram debatidos alguns temas que ocupam a agenda de empresários e desenvolvedores da área de construção. Representantes de provedoras de matérias e empresas construtoras dialogaram sobre as metas para modernizar o setor, inovar e incorporar tecnologia à indústria.
O presidente da Caputo S.A., Teodoro Argerich, comentou que a inflação continua dificultando o consumo de energia, e exigindo estratégias que poderiam estar enfocadas em outros âmbitos mais produtivos ou de crescimento. Argerich também criticou a burocracia que dificulta o trabalho e freia o avanço.
O cenário na Argentina parece desolador com o retraso dos pagamentos e financiamentos do governo às obras públicas, situação que ocasiona lentidão entre as empresas. Além das instituições governamentais, as agremiações também dificultam o desenvolvimento do setor de construção já que apresentam alto nível de conflitos para a incorporação de novas tecnologias.
Já Gerónimo Gutiérrez, do Grupo Farallón, levantou a necessidade de gerar emprego de qualidade e modernizar as técnicas construtivas. Com esta manobra, seria possível, segundo afirmou, uma redução dos tempos das obras e uma melhora da produtividade. Gutiérrez advertiu que “a inovação tecnológica freia-se com a capacitação da mão de obra, por isso estamos trabalhando para que estes profissionais elevem o nível de conhecimento para outro tipo de construção”, afirmou.
Sustentabilidade no setor
Um dos temas fundamentais debatidos foi a sustentabilidade na construção. Diego Jolis, da empresa Roca, comentou que faltam incentivos para o manejo da água como recurso. Os especialistas coincidiram que a Argentina está atrasada em relação ao resto de países da América Latina em qualidade, produtividade e sustentabilidade das obras.
O engenheiro Eduardo Spósito, ex-diretor regional da multinacional Bovis Lend Lease, atribuiu este atraso em grande parte às políticas públicas.
Os estudos da área de Projetos da FUNIBER oferecem conhecimento sobre a diversidade de temas e circunstâncias de cada país, que são elementos-chave para profissionais de Arquitetura e Urbanismo.
Fonte: http://fnbr.es/364
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