De acordo com um estudo realizado pelo escritório de advocacia Fenwick & West, nos Estados Unidos, as empresas no Vale do Silício vêm aumentando o número de mulheres nos postos de direção. O número aumentou de maneira exponencial e constante nas últimas duas décadas. Por exemplo, em 1996 não havia nenhuma mulher como presidente ou COO (diretoria de operações) de uma das 15 maiores empresas de tecnologia e ciências naturais da zona. Em 2014, 37,5% destes cargos estavam ocupados por mulheres.
A pesquisa titulada “Diversidade de Gênero no Vale do Silício” faz uma comparação entre as 100 companhias públicas e as 150 grandes empresas de tecnologia e ciências naturais da região. No caso das companhias públicas, o aumento foi menor. Atualmente, 7,1% das empresas têm mulheres como presidentes.
O estudo pretende promover uma igualdade entre os gêneros no trabalho, que em comparação a outros países, ainda há uma distância grande nos Estados Unidos. De acordo com o estudo, realizado anualmente, apesar do crescimento constante do número de mulheres nos cargos diretivos, as taxas de aumento ainda são baixas. Por exemplo, entre as 150 empresas, a porcentagem de companhias que possuem ao menos uma mulher diretora diminuiu de 54,7% para 53,3% entre 2013 e 2014.
O tamanho da organização parece ter importância quando se trata de diversidade. Em média, as 15 maiores empresas do Vale do Silício tinham 1,6 diretora, quase o dobro da média de 0,9 entre as 150 maiores empresas de tecnologia e da média das empresas públicas, em média, são 2,6 diretoras.
Fontes: http://fnbr.es/xp
http://www.fenwick.com/FenwickDocuments/Gender_Diversity_2014.pdf