Princípios de uma empresa consciente

Um capitalismo socialmente responsável é possível? Sim, defende o movimento Capitalismo Consciente que vem crescendo pelo mundo e já conta com representantes na Austrália, no Brasil e no México. O movimento começou nos Estados Unidos com a intenção de gerar empresas nas quais o lucro não seja o fim principal, e sim algo que se conquista através de outras atitudes que garantam valor para clientes, funcionários, comunidade e meio ambiente.

As empresas Google, Southwest Airlines e Costcho seriam os exemplos do movimento, de acordo com os fundadores, o norte-americano John Mackey e o indiano Raj Sisodia.

No Brasil, o movimento começou em 2009 a partir de um grupo de lideranças empresariais chamada de Rede de Líderes Conscientes (RLC), que após o encontro em 2011 com o movimento norte-americano decidiu fundar uma associação sem fins lucrativos que difundisse os preceitos do Capitalismo Consciente.

Durante uma palestra realizada no dia 19 de agosto, o executivo José Luiz Weiss, diretor de RH para a América Latina na empresa Syngenta e um dos fundadores do movimento no Brasil, argumentou que o aumento da renda per capita no mundo, gerada nas últimas décadas é um aspecto positivo do capitalismo. Por outro lado, reconhece que o sistema tem muitos problemas.

“Não se trata de um modelo perfeito”, afirmou. Weiss apresentou os quatro princípios necessários para uma empresa entrar no Capitalismo Consciente:

1)      Ter um propósito além do lucro

2)     Liderança Constante

3)     Impacto Consciente

4)     Cultura Consciente

De acordo com Weiss, a empresa deve focar em “fazer o bem” para toda a sociedade, incluindo os fornecedores, os clientes e o meio ambiente. Para isso é necessária a presença de uma liderança que defina os valores e as estratégias para saibam consolidar essa visão de mundo na empresa.
Entender que todos devem ganhar com a empresa é fundamental com o modelo de capitalismo consciente. “O objetivo dessas organizações é maximizar o valor do negócio para acionistas, colaboradores, clientes, sindicato, governo”.

Fonte: http://fnbr.es/s1

http://fnbr.es/s2, http://www.consciouscapitalism.org/

Foto: Logo Capitalismo Consciente. Divulgação.