Como diz o provérbio, “nunca é tarde para começar”. De acordo com o consultor em liderança, estratégia e gestão, César Souza, “o empreendedorismo não tem idade” já que os sonhos não envelhecem nunca. No artigo escrito para o site Exame, ele conta casos de pessoas que “se recusam a colocar o pijama precocemente e vão ao encontro de seus sonhos”.
Por exemplo, a brasileira Dona Rita Drumond mora no Rio de Janeiro e tem 87 anos. Ela é bibliotecária aposentada, chegou a fazer doces de gengibre para vender em restaurantes mas depois de sofrer dificuldades para operar os caixas eletrônicos dos bancos resolveu iniciar uma nova carreira. Agora é estagiária do Banco do Brasil e trabalha ajudando as pessoas idosas a usarem as máquinas. Mas não para. Atualmente pensa em empreender algo focado nas pessoas com mais de 70 anos.
Outro caso famoso é do jornalista e empresário Roberto Marinho que aos 60 anos fundou a Rede Globo de televisão. Apesar das dificuldades financeiras e técnicas, em menos de dez anos, a emissora conseguiu faturamento publicitário e hoje é líder do mercado.
De acordo com uma pesquisa com 1.700 aposentados, 96% disseram que gostariam de ter uma vida profissional ativa e 16% pensam em iniciar um negócio próprio. O autor sugere que um setor em crescimento no Brasil está formado por sexagenários, um possível mercado consumidor que necessita produtos customizados. Aposentados ou aposentáveis podem ser estimulados a empreender negócios focado nesse mercado que eles devem conhecer tão bem.
Entretanto o consultor Fábio Costa, do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, adverte para a necessidade de se estar aberto para as transformações do mundo e evitar teimosias. “O fundamental é ter o coração e a mente abertos. Se tiverem essa flexibilidade e usarem sua experiência e disciplina, certamente serão empresários de sucesso”, afirma Costa.
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