No mês de janeiro, o CEO do aplicativo WhatsApp, Jan Koum, anunciou a marca de 430 milhões de usuários ativos em todo o mundo. No dia 19 de fevereiro, um mês depois, a companhia Facebook anunciou um acordo de compra do serviço no valor de US$ 16 bilhões (cerca de R$ 38,25 bilhões).
A notícia surpreendeu a todos pelo valor da compra, bastante alto para uma companhia que não gera lucros e não conta com espaço publicitário. Alguns expertos avaliam que a compra representa mais um interesse estratégico do que econômico, já que o WhatsApp é líder no seu setor e tem grande uso entre os jovens.
O valor pode representar também o surgimento de uma nova borbulha tecnológica, já que é a quinta maior venda na história da indústria tecnológica. Em termos de redes sociais, é a maior operação já feita.
No anúncio de venda, Jan Koum afirmou que nenhuma mudança aconteceria no aplicativo mas quatro dias depois, uma falha deixou os usuários sem o serviço durante 3 horas, algo inédito na curta história do WhatsApp.
De acordo com o anúncio de venda, o aplicativo de comunicação instantânea e o Facebook Messenger funcionarão de forma separada. A marca WhatsApp será mantida, e a sede da empresa adquirida continuará funcionando em Mountain View (o Facebook fica em Menlo Park; as duas cidades são na Califórnia). Jan Koum, hoje diretor-executivo do WhatsApp, se juntará à diretoria do Facebook.
Fonte:
http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/02/19/facebook-anuncia-compra-do-aplicativo-whatsapp.htm
http://economia.elpais.com/economia/2014/02/20/actualidad/1392907095_894321.html
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