Algas permitem demonstrar a evolução das mudanças climáticas
Um estudo publicado no último dia 15 de janeiro na revista Ecology Letters indica que as mudanças climáticas estão alterando a biodiversidade na região próxima às ilhas Tatoosh, perto de Washignton. Os pesquisadores analisaram a dinâmica da concorrência entre as algas presentes nessa região, algumas das quais constroem, para sua proteção, uma camada de carbonato de cálcio. À medida que o oceano absorve maior quantidade de dióxido de carbono suas águas se tornam mais ácidas, afetando diretamente todos os organismos que possuem exoesqueleto ou se protegem com formações de cálcio. Ler mais
A “fábrica” de fitoplâncton
Profissionais da plataforma Architizer.com lançaram uma proposta original para “produzir” fitoplâncton em uma “fazenda” de formato esférico que poderia ser instalada nos oceanos para restaurar a vida em áreas que perderam o oxigênio. A estrutura, ademais, ofereceria espaços para que pesquisadores realizassem estudos relacionados ao aumento do nível dos oceanos e permitiria emitir alertas em caso de tsunamis. Os executivos da Architizer batizaram estas estações científicas de “Bloom”, enormes estruturas esféricas que abrigariam laboratórios, espaços para o cultivo de fitoplâncton, um sistema para a captura de CO2 e para a produção de oxigênio e, inclusive, uma câmara que poderia produzir biodiesel com o fim de gerar energia para toda a fazenda. Esta solução permitiria a criação de fitoplâncton e a sua liberação no oceano com o objetivo de restaurar o equilíbrio das áreas mortas. Ler mais
Relatório: os oceanos estão em estado crítico
O aquecimento global tem deixado marcas em todos os continentes, desde os incêndios e inundações na Austrália, até as tormentas e tornados que anualmente matam dezenas de pessoas nos Estados Unidos. A mudança nos continentes é evidente, mas há algumas regiões do planeta que não têm recebido a devida atenção: os oceanos. Um recente estudo desenvolvido em conjunto pelo Programa para a avaliação do Estado do Oceano (IPSO) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) revela que a velocidade, o índice e o impacto da degradação nos oceanos é “maior, mais rápida e iminente do que se pensava até agora”. Ler mais