OMS pede que se estabeleça uma regulação mais estrita sobre a publicidade de alimentos pouco saudáveis na Europa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou aos países europeus sobre a necessidade de estabelecer regulações mais estritas que permitam controlar a exposição de crianças a anúncios que promovam o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, açúcares e sal, como uma medida fundamental para reduzir o avanço da obesidade infantil.

Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS na Europa, apresentou um estudo onde revela que “as crianças estão rodeadas de anúncios incitando-os a consumir alimentos altos em gorduras, açúcar e sal, inclusive em lugares onde deveriam estar protegidos, como escolas e instalações esportivas”, indicou ressaltando que a constante exposição faz com que as crianças sejam especialmente vulneráveis e, em consequência, tomem decisões pouco saudáveis.

O informe revela que “existe uma forte relação entre assistir televisão e a obesidade infantil”, além disso, indica que os alimentos com maior nível de exposição são os que possuem maior nível de gordura, açúcar ou sal. Além disso, a informação difundida pela OMS aponta que os principais alimentos anunciados são refrescos, bolachas, doces, cereais açucarados e produtos de cadeias de fast food.

Até agora, somente a França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Eslovênia e Suécia aplicaram enfoques normativos que contemplem leis e estratégias de autorregulação e corregulação que permitam maior controle sobre a comercialização de alimentos e bebidas oferecidas para crianças.

Para realizar os ajustes sobre as políticas de controle de alimentos pouco saudáveis, será realizada uma conferência da OMS em 4 e 5 de julho deste ano.

http://www.europapress.es/salud/noticia-oms-pide-mayor-regulacion-comercial-publicitaria-alimentos-poco-saludables-evitar-obesidad-infantil-20130618130240.html