Estar magro, para a grande maioria das pessoas é sinal de saúde e padrão de beleza. Na busca incessante pela boa forma, milhões de pessoas acabam passando dos limites e tomando medidas desesperadas que, na maioria das vezes, ao invés de ajudar acabam atrapalhando a sua saúde.

Cerca de 40% da população brasileira está acima do peso e 20% já é considerada obesa, por essa razão, é crescente o número de pessoas que buscam nos remédios a solução para obter uma boa forma. Mas, o que é necessário saber é que, antes do uso dos medicamentos, é necessário procurar um médico.

Para João César Castro Soares, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a obesidade deve ser levada a sério, haja vista que o paciente obeso pode ter no futuro complicações como diabetes, aumento do colesterol, hipertensão, entre outros problemas, contudo o especialista afirma que o uso de medicamentos é recomendado apenas para casos graves “Os medicamentos para emagrecer são importantes nas situações em que o excesso de peso chega a comprometer a saúde. Nesses casos, o uso de remédios pode ser indicado, mas sempre com orientação médica”, alerta.

Em decorrência do crescente aumento da auto medicação no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por regular os medicamentos no País,  proibiu a venda de três inibidores de apetite derivados de anfetaminas (anfepramona, femproporex e mazindol). Já a comercialização dos remédios para emagrecer à base de sibutramina, que atuam na sensação de saciedade,  continuam liberados no Brasil, apesar de serem proibidos nos Estados Unidos e em vários países da Europa. “Aqui a legislação foi alterada e hoje há maior controle no uso e na venda da droga, com a exigência da apresentação de um formulário especial preenchido pelo médico, por exemplo”, comenta João. Contudo, o especialista conclui que o melhor remédio para emagrecer é a boa alimentação aliada a atividades físicas.

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