De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, adicionar treinamentos de meditação e habilidades de comunicação aos médicos pode melhorar a qualidade na atenção primária, obtendo-se benefícios tanto para os pacientes quanto para os próprios profissionais da saúde.                          

Este estudo é a continuação de outro realizado em 2009, em que foi demonstrado que é possível transformar “médicos comuns” em médicos técnica e emocionalmente mais competentes. Em 2009, foi demonstrado que é possível dar formação aos médicos para melhorar suas habilidades interpessoais e sua inteligência emocional.

Além disso, os cientistas demonstraram que uma combinação de atividades de meditação da mente alerta e uma formação para melhorar as estratégias de comunicação da pessoa permitem aliviar a angústia psicológica e o desgaste experimentado pelos médicos, permitindo assim uma sensação de maior bem-estar aos profissionais.

Por outro lado, 75% dos médicos afirmam que compartilhar as experiências pessoais da prática médica com seus colegas foi uma das conquistas mais importantes do programa. Esta experiência dava aos profissionais o respaldo de saber que não estavam sozinhos para lidar com os seus sentimentos.

60% dos participantes do programa, em três anos, afirmaram que a prática da meditação tinha melhorado sua capacidade de ouvir com mais atenção e responder com mais eficácia a outros assuntos no trabalho e em casa. Mais da metade dos participantes reconheceu ter adquirido mais autoconhecimento e uma maior capacidade de responder sem fazer julgamentos durante as conversas pessoais ou profissionais.

70% dos médicos que participaram da prática de meditação asseguraram ter alcançado uma maior capacidade na organização de suas atividades diárias, assim como ter mais tempo para momentos de pausa e de reflexão.