Uma equipe de pesquisadores descobriu que 70% de uma população de idosos apresentava deficiência de vitamina D nos Estados Unidos. Em seguida, ao administrar suplementos para corrigir esta carência, identificou-se que em 60% dos casos conseguia-se reduzir o risco de morte por doenças cardíacas. O doutor James L. Vacek, diretor da pesquisa, indicou que os resultados surpreenderam os pesquisadores porque não esperavam que a relação entre a deficiência de vitamina D e a prevalência da doença cardíaca fosse tão forte

A pesquisa foi baseada em análises dos dados de 10.899 casos de adultos que foram submetidos a análises para medir os níveis de vitamina D no sangue. Foi identificado que aproximadamente 70% dos pacientes teriam o nível de vitamina D abaixo de 30 ng/ml, que é um valor considerado saudável.

Além das relações entre a vitamina D e as doenças cardiovasculares, os cardiologistas identificaram que as pessoas com deficiência desta vitamina teriam o dobro de possibilidades de se tornar diabético, 40% a mais de risco de hipertensão e 30% a mais de risco de desenvolver uma cardiomiopatia. A combinação de todos estes fatores levou os doutores a concluírem que o risco de morte em pessoas com deficiência de vitamina D era o triplo, comparado a uma pessoa sem a carência desta vitamina.

Vacek informou que, de acordo com a última pesquisa nacional sobre nutrição, estima-se que entre 25 e 57% dos adultos nos Estados Unidos sofre de deficiência de vitamina D. O pesquisador acredita que as pessoas não passam tempo suficiente ao ar livre. Para que o corpo produza os níveis adequados de vitamina D é preciso expor-se a 20 minutos de sol diariamente.

FONTE: The American Journal of Cardiology, on-line 7 de novembro de 2011.