Na dieta do mundo ocidental predomina o consumo de carboidratos refinados e carnes, com um consumo reduzido de fibras. A diverticulose ou doença diverticular tem grande prevalência nos Estados Unidos e Gran Bretanha. Agora o envelhecimento da população planeja novas metas para os centros de saúde pois pode aumentar o custo sanitário desta doença. Estes motivos levaram pesquisadores da Universidade de Oxford a realizar um estudo dobre o impacto da dieta vegetariana na prevalência da diverticulose.
Para este estudo foram selecionados mais de 47 mil pessoa da Inglaterra e da Escócia. Desta mostra 33% (quase 15 mil pessoas) manifestaram que mantinham uma dieta vegetariana e os pacientes foram divididos em quatro grupos: comedores de carne, aqueles que comiam peixe mas sem carne, ovo-lacto-vegetarianos e veganos. Foi mantido um acompanhamento dos pacientes por 11,6 anos em média.
O estudo identificou que os veganos e ovo-lacto-vegetarianos teriam 31% menos risco de contrair a doença diverticular do que aqueles que comiam carne, com um risco relativo de 0,69 e índice de confiança de 95%. Para os pacientes que teriam entre 50 e 70 anos, a taxa de hospitalização ou morte por diverticulose era de 4,4% contra 3% dos vegetarianos.
Aqueles que consumiam fibras acima das 25 gramas diárias teriam menos risco de contrair a doença do que aqueles que consumiam 14 gramas ou menos. Em resumo, os pesquisadores determinaram que uma dieta vegetariana, com elevado consumo de fibras está associada ao menos risco de sofrer de doença diverticular na Inglaterra e Escócia.