Uma nova modalidade de tratamento médico, a medicina integrativa é a união da medicina tradicional com a medicina alternativa e complementar, proporcionando ao paciente os benefícios de ambas. A Medicina Tradicional corresponde as especialidades medicas conhecidas (ginecologia e obstetrícia, ortopedia, dermatologia, urologia, clinico geral, cirurgia geral, etc.) e a Medicina Alternativa e Complementar (Medicina Tradicional Chinesa através da Acupuntura, Fitoterapia, Homeopatia, Ortomolecular, etc.). Este conjunto de diagnósticos aliado ao tratamento proporciona ao profissional tratar todas as funções orgânicas, enzimáticas, endócrinas e metabólicas.

Todavia, a lista do que é considerado terapia complementar ou alternativa muda constantemente, e aquelas consideradas seguras e eficientes passam a fazer parte dos tratamentos convencionais, como exemplo podemos citar a acupuntura, que conta com a aprovação e a recomendação de órgãos como a Organização Mundial de Saúde e no Brasil já é oferecido como opção de tratamento pela rede de saúde pública do país.

Nos últimos anos, cada vez mais pacientes manifestam desagrado em relação à medicina convencional por sua abordagem extremamente técnica, morbidade pelos efeitos colaterais dos tratamentos e à ausência de cura para algumas enfermidades. Assim, terapias complementares se tornam uma opção muito atraente.

Sabe-se que 90% das medicações oferecem resultados efetivos para apenas 30% da população, de forma que a maioria dos pacientes necessita do total equilíbrio de todos os órgãos e sistemas, pois se apresentam numa deficiência que impossibilita a regeneração e renovação do organismo. O corpo humano apresenta centenas de reações químicas simultâneas a todo instante para a obtenção deste equilíbrio (homeostase), portanto corpo e mente devem estar em bom estado para atingirem a plenitude do tratamento e responderem adequadamente aos medicamentos administrados. Assim a terapia complementar age em conjunto com a medicina convencional, que é percebida peça população geral como algo mais “natural” e muito menos agressivo.

Como funciona?

É preciso que o médico conheça a fundo seu paciente, de modo que, requerendo longas consultas, o paciente pode passar mais de uma hora e meia descrevendo além de sintomas, sua rotina, família, amigos, trabalho, hábitos alimentares e de sono, entre outras informações que completarão um profundo histórico. Não interessa mais ao médico conhecer apenas um único problema. Alterações apresentadas pelo paciente podem ser apenas o fator que faltava para a manifestação de uma doença que se desenvolve há muito mais tempo e que poderiam ser percebidas através de pequenas modificações diárias que são deixadas de lado. Após isto, caberá ao médico ponderar sobre as melhores orientações a dar a seu paciente sobre alimentação, atividades físicas e atividades para serem praticadas durante seu tempo livre.

Os profissionais da saúde estão cada vez menos céticos quanto a utilização de tratamentos da medicina alternativa. Mesmo a maioria tendo sido treinada nas universidades para a prática da medicina convencional e com o desenvolvimento constante de recursos tecnológicos de algumas décadas para cá, torna-se cada vez mais comum um médico receitar a utilização da acupuntura para tratar um caso de dor nas costas.

Certamente, como qualquer tratamento, seja ele alopático ou convencional, há a possibilidade de ocorrer efeitos adversos como alergias, por exemplo. Entretanto, na medicina integrativa a maioria das medicações é composta por suplementos alimentares, como vitaminas, antioxidantes, sais minerais, oligoelementos, probióticos, aminoácidos, enzimas, ervas, substâncias naturais e sem conservantes que minimizam o risco de reações adversas. Os efeitos colaterais dependerão do diagnóstico realizado e do tratamento proposto.

Alguns médicos que adotaram a medicina integrativa afirmam que esta é a medicina do futuro. E procuram ir mais longe, pretendendo que técnicas alternativas se tornem oficialmente parte da medicina, de modo que deixaria de existir o termo “medicina integrativa”, tornando-se os tratamentos alternativos e convencionais uma coisa só. Não é difícil imaginar num futuro médicos deixando as universidades já treinados para estas terapias.

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