Uma equipe de pesquisa do departamento de Saúde e Cuidado Social da Inglaterra, determinou que não é recomendável induzir a tolerância oral específica em casos de crianças com alergias alimentares. Ainda recomendaram desenvolver um maior número de estudos para garantir a qualidade e avaliar a eficácia, segurança e a relação de custo e efetividade desta estratégia a longo prazo.
O estudo buscou determinar se é mais eficiente aplicar a dessensibilização oral ou evitar o alérgeno em crianças. A alergia alimentar pode ter consequências graves quando se ingere de forma acidental alguma substância que produz a alergia. Para determinar a efetividade das práticas antes mencionadas foram analisados os resultados de três ensaios nos quais participaram 127 pacientes.
Dois estudos mostraram uma melhora estatisticamente significativa da alergia depois da Introdução da Tolerância Oral Específica (ITOE) em comparação com o grupo de controle, embora a meta-análise dos estudos tenha permitido identificar uma redução do risco relativo da alergia depois da ITOE, mas esta melhora não foi estatisticamente significativa.
Depois de analisar os dados obtidos, os especialistas indicaram que a tolerância oral específica não pode ser recomendada como uma prática habitual em tratamentos de crianças.