É uma prática generalizada educar os pacientes com diabetes tipo 2 para desenvolver habilidades de autocuidado, no entanto, pouco se sabe sobre as opiniões e preferências dos pacientes sobre o contexto e a forma de entrega de atividades de autoatendimento.
Para realizar esta análise foram aplicadas entrevistas com cerca de mil pacientes. Do total da amostra, 80% dos entrevistados disse preferir receber informações sobre o diabetes durante os exames médicos, 19% disse que mantem um controle pobre ou mediano da glicemia, 61% se considerou obesos, e 32% disse que a atividade física é insuficiente.
Os pacientes que tomam insulina preferiram ser educados por enfermeiros, enquanto que aqueles que achavam que sua saúde era ruim preferiram aprender através dos médicos.
Os pesquisadores recomendam a aplicação de medidas educativas sobre o diabetes no decurso de consultas de controle de pacientes diabéticos e, além disso, é aconselhável explorar as preferências individuais sobre a educação e as intervenções a serem recebidos.