Uma equipe de médicos, confirmados pelas doutoras Naybel Vegas Guanipa, Johana Meza Aldarozo e o Dr. Eugenio Zayas Alba, conduziu uma pesquisa no Estado de Lara, Venezuela, para identificar quais são os fatores de risco que podem provocar câncer de mama em mulheres com idade entre 30 e 65 anos. Foram selecionadas 60 pacientes que se submeteram a uma série de ensaios, incluindo exame clínico, ultra-sonografia e mamografia, a fim de classificar cada um dos casos como não suspeitoso, moderado ou altamente suspeitos de possuírem tumores de mamários.
Este estudo identificou que as pacientes que apresentaram maior incidência de câncer de mama entre 35 e 45, foram aqueles cujo aparecimento da primeira menstruação (menarca) ocorreu entre os 9 e 12 de anos.
Além disso, identificou-se que estão mais predispostas a desenvolver câncer de mama as mulheres entre 55 e 65. Também mostraram sinais de câncer de mama para as mulheres que usaram contraceptivos orais e em algum momento foram expostos à radiação ionizante, sendo frequente o consumo de álcool e a falta de uma dieta equilibrada. Na Venezuela, o câncer de mama é uma das três doenças que causam mais mortes. Em estudos realizados neste país em 1999, foi determinado que uma em cada 33 mulheres terão câncer de mama ao longo de sua vida.
O Dr. Gonzalo Silva, no Chile, realizou um estudo em 1994 no qual identificou que a taxa de mortalidade por câncer de mama tem aumentado no país durante os últimos 30 anos, de 7,5 óbitos por 100 mil para 12,1 óbitos por 100 mil, aumentando também a taxa de mortalidade. Além disso, em 1997, durante uma campanha de detecção de câncer de mama foi identificado que 18,5% das pacientes de uma amostra de 1.000 mulheres, relataram câncer de mama, ocupando segunda maior causa de morte entre mulheres.
Em 2000, uma equipe de pesquisadores chilenos identificou que são fatores de risco para as mulheres: manter uma dieta rica em gordura e calorias, assim como a obesidade. Como recomendação para prevenir o câncer de mama, os pesquisadores sugerem que uma dieta rica em caroteno, hortaliças, frutas, carboidratos e azeite, também apresentaram menores níveis de risco para as mulheres com maior número de filhos e atividade física adequada. No Chile foi determinado através de um estudo que sofriam de câncer de mama 12,5% das pacientes com menarca precoce e 5,2% das pacientes com histórico familiar.
Mas os doutores Rodriguez e Luján realizaram um estudo com uma amostra de 162 mulheres no México e não encontraram nenhuma relação entre a menarca precoce e o câncer de mama.