O diagnóstico e o tratamento das alergias alimentares não tem sido amplamente estudados e ainda é um campo que requer muita pesquisa para chegar a um consenso sobre as medidas mais adequadas para o diagnóstico e tratamento. Esta é a conclusão que chegou uma equipe de cientistas para realizar uma análise das pesquisas realizadas até agora.
De acordo com os profissionais encarregados da pesquisa, a prevalência da alergia alimentar pode ser superior a 2%, mas inferior a 10%. Graças a uma análise minuciosa de 72 estudos armazenados no banco de dados PubMed, Cochrane Database of Systematic Reviews, o Cochrane Database of Abstracts of Reviews of Effects e Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL). Os investigadores conseguiram determinar que frente a uma alergia alimentar os médicos procuram estabelecer uma restrição de alimentos, mas esta forma de tratamento não foi estudada em profundidade.
Além disso, os responsáveis do estudo indicam que a imunoterapia é um tratamento promissor, mas ainda falta um número maior de estudos para poder recomendar a sua utilização. Por outro lado, em crianças de alto risco, o leite de fórmula hidrolisada pode ajudar a prevenir alergias ao leite de vaca, mas ainda não há consenso sobre as modalidades de tratamento a utilizar.
Os pesquisadores concordam que o tratamento das alergias mais comuns é limitado pela falta de consenso sobre o diagnóstico.