China planeja triplicar suas instalações de energia solar até 2017

O crescimento econômico da China permitiu que milhões de cidadãos desse país saíssem da pobreza, mas ao mesmo tempo aumentou a demanda de energia. No país, conseguiram sustentar a demanda de eletricidade utilizando combustíveis fósseis, sobretudo usinas de energia de queima de carvão, mas o custo foi enorme: a China enfrenta uma crise por conta da poluição do ar.

Agora o governo chinês anunciou que triplicará sua capacidade instalada de centrais de energia solar até alcançar 70 gigawatts em 2017. Somado a isso, a Comissão de Desenvolvimento e Reforma informou que existem planos para instalar usinas de energia eólica para produzir 150 gigawatts, 11 gigawatts de biomassa e 330 gigawatts em centrais hidroelétricas, para aumentar sua capacidade de produzir energia sem recorrer a combustíveis fósseis, com o objetivo de reduzir a poluição do ar até 2017.

A Comissão Reguladora de Eletricidade indicou que esperam que para 2015 as redes de energia que alimentam Beijing, Tianjin e Tangshan produzam 10% da eletricidade a partir de sistemas eólicos, considerando que até 2012 conseguia produzir 2% da energia do país com centrais eólicas.

Embora a China tenha anunciado que está fazendo enormes esforços para combater a poluição do ar, continua aprovando a construção de usinas de energia que utilizam carvão. É preciso considerar que anteriormente já havia feito anúncios similares e teve que esperar algum tempo para saber se alcançaria a meta proposta. Este anúncio foi lançado somente alguns meses depois que o Premier chinês Li Keqiang “declarou guerra à poluição”.

Como parte do plano, a energia nuclear também foi considerada, e é esperada a instalação de centrais para produzir 40 gigawatts para 2015 e até 50 gigawatts para 2017.

Fonte: http://fnbr.es/o6

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