Greenpeace inicia campanha para salvar as abelhas nos Estados Unidos

De acordo com dados oferecidos por Mark Floegel, pesquisador sênior do Greenpeace e apicultor, durante o último inverno morreram 31% das abelhas nas colmeias dos Estados Unidos. Ao que parece, o uso de pesticidas conhecidos como Neonicotinoides têm grande influencia na misteriosa morte das abelhas por todo o mundo. Alguns estudos de laboratório indicam que estes químicos afetam o sistema nervoso central da Apis mellifera resultando em desorientação, paralisia e a morte dos insetos. Neste cenário, o Greenpeace lançou uma campanha para que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) estabeleça uma proibição do uso de pesticidas, considerando que seja possível seguir o exemplo das autoridades da União Europeia, que no mês passado aprovaram uma moratória preventiva sobre os Neonicotinoides para proteger as abelhas.

O objetivo do Greenpeace é conseguir que 75 mil cidadãos estadunidenses enviem uma carta para a EPA até 27 de junho, para conseguir o estabelecimento da proibição preventiva do uso de Neonicotinoides na agricultura.

Os ativistas do Greenpeace criaram um formulário virtual que permite a adesão à petição pela proibição, assim a iniciativa pode ser difundida rapidamente pelas redes sociais.

Floegel manifesta que os apicultores esperam que mais estudos sejam realizados sobre o impacto dos pesticidas fabricados pela Bayer, mas no momento é necessário estabelecer medidas preventivas para evitar uma catástrofe na agricultura. “Resolver todos os problemas da agricultura com aditivos químicos é manter uma visão muito estreita. Para garantir que tenhamos comida de forma segura e confiável, deveríamos aplicar um modelo de agricultura que trabalhe com a natureza, ao invés de manipulá-la e destruí-la”, ressaltou o especialista.

Petição do Greenpeace: https://secure3.convio.net/gpeace/site/Advocacy?pagename=homepage&page=UserAction&id=1389&autologin=true&JServSessionIdr004=vews4ldpxa.app331a