Acima dos 600 metros de altura, a velocidade do vento é duas ou três vezes superior em comparação com os ventos que encontramos sobre a superfície terrestre. Mark Moore, pesquisador da Nasa, propõe ir ainda mais acima para produzir energia. De acordo com o pesquisador, se for desenvolvido dispositivos para gerar energia eólica acima dos nove mil metros de altura, esse produto poderá gerar “entre 20 mil a 40 mil watts por metro quadrado”, conseguindo reduzir os custos de geração de energia, pois, na superfície, só é possível alcançar até 500 watts por metro quadrado com turbinas sobre a terra. É por esta razão que a Nasa investe dede de 2010 no desenvolvimento de sistemas que permitam captar energia eólica me grandes alturas.Moore indica que o problema que esta tecnologia radica é que as pesquisas em torno de seu desenvolvimento são desenvolvidas por pequenas empresas e esta estão apenas comprovando o conceito sem se preocupar com questões geográficas. Para o Moore, este tipo de pesquisa deveria ser realizada pelo governo.
O pesquisador assinala que não se trata apenas de invetigar a tecnologia, é necessário investigar também em torno de outros concorrentes pelo espaço a ocupar. Moore indica que para o desenvolvimento deste tipo de tecnologias deveriam estabelecer-se dois estudos: um que abranja a tecnologia e a geografia, e outro que envolva a interação entre esses elementos e outros concorrentes pelo espaço.
Moore teve a oportunidade de avaliar o trabalho da empresa italiana Twist, em torno de sistemas que utilizam globos especiais sobre uma plataforma para gerar energia. Mas, para estabelecer sistemas eólicos no espaço aéreo, é preciso reservar no mínimo 3.2 Km quadrados de forma que as plataformas não causem acidentes aéreos. Além disso, é necessário investigar a respeito da regulamento de aviação que deveria estabelecer-se tanto para os aviões atuais, como para outro tipo de veículos aéreos que poderão ser criados no futuro.
Fonte:
http://www.nasa.gov/topics/technology/features/capturingwind.html