No verão, as catástrofes naturais são um problema recorrente no Brasil. Geralmente essas catástrofes são decorrentes das tempestades de verão, típicas do verão de temperatura muito quente no país.

Ações integradas entre as defesas civis estaduais, ministérios e outros órgãos públicos visam à redução dos impactos dos desastres naturais em mais de 800 municípios brasileiros. Essas ações fazem parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto de 2012. O Plano inclui projetos de mapeamento, monitoramento e alerta, resposta e prevenção a desastres, além da capacitação de agentes da Defesa Civil e voluntários.

O projeto prevê um investimento de R$ 18,8 bilhões em ações de segurança voltadas às populações que vivem em áreas onde ocorrem desastres naturais. Sendo que R$ 15,6 bilhões serão investidos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para prevenção de inundações e deslizamentos, que tem como objetivo fazer a drenagem e a contenção de encostas e cheias em 170 municípios de 17 regiões metropolitanas e bacias hidrográficas prioritárias. O plano também contará com o investimento de  R$ 362 milhões para a expansão da rede de observação com a aquisição de nove radares, 4100 pluviômetros, 286 estações hidrológicas, 100 estações agrometeorológicas, 286 conjuntos geotécnicos e 500 sensores de umidade de solo.

Todos os estados terão salas de situação para monitoramento hidrológico, coordenadas pela Agência Nacional de Águas (ANA), responsáveis por emitir alertas de possíveis ocorrências de desastres nas áreas de risco mapeadas. Além disso, o programa também pretende investir em hospitais, medicamentos e no aumento de trabalhadores nos serviços de saúde pública.

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