Tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, furacões e outras formas agressivas da natureza e que são nocivas ao homem tem aumentado cada vez mais no mundo, prova disso é o dinheiro gasto com as catástrofes naturais. Nos últimos 30 anos, o custo financeiro das catástrofes triplicou, chegando a incrível marca de 3,5 trilhões de dólares, segundo avaliação publicada pelo Banco Mundial e governo do Japão. Para muitos líderes políticos a palavra chave é a prevenção, haja vista que muitas dessas catástrofes são impossíveis de prever “nenhum país ter como evitar o risco de uma catástrofe natural, todos podem reduzir sua vulnerabilidade”, afirmou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em um comunicado conjunto com o governo japonês.
Nos últimos dez anos, o Banco Mundial financiou atividades relacionadas com catástrofes naturais que permitiram salvar vidas em 92 países distintos por um valor próximo dos 18 bilhões de dólares. “A prevenção pode ser muito menos custosa que a reposta a uma catástrofe natural”, acrescentou Jim em Tóquio, onde esta semana se realiza a assembleia anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.
Segundo os autores do comunicado, todos os governos têm interesse em integrar a gestão de riscos naturais em seu planejamento e em seus programas de investimento.