terremoto01-1Muitas vezes os grupos de fãs podem fazer descobrimentos interessantes que apontam dados aos centros de pesquisa. Desta vez um grupo de fãs de astronomia no Chile assegura ter encontrado provas que indicam que é possível prever terremontos.

Em uma publicação recente, o Clube de Astronomia do Chile aponta que o absolutismo é hoje um grande mal da ciência, e partem de uma declaração do Serviço Sismológico da Universidade do Chiçe na qual é destacado que “os eventos sísmicos não podem ser previstos”. O autor do blog, pelo contrário, opina que é possível prever os terremotos baseando-se “na observasão climática, proporcionando à população informação para que possa tomar ações preventivas a respeito”.

No blog do Clube de Astronomia foi publicado uma análise de dados registrados pela sonda DEMETER nos dias anteripres ao terremonos que afetou o Chile em fevereiro deste ano. De acordo com o autor do blog, seria possível predizer um terremoto baseado-se na observação da capa ionosfética F2 ou foF2. Para sustentar sua afirmação, apresenta dados nos quais o investigador Michael Parrot faz uma análise das variações ionosféricas antes do terremoto no Chile e identificou um “repentino aumento da densidade do plasma verticalmente sobre o futuro epicentro”.

De acordo com essedados, o autir do blog afirma que “mediante a análise observasional do comportamento do plasma é possível, de maneira aceitável, indicar uma posição geográfica do epicentro teórico”.

Mas esta não é a única publicação que faz referência à relação entre o foF2 e os terremotos. Está disponível um estudo no qual se faz uma análise da relação que há entre os níveis de foF2 e três grandes terremotos que aconteceram em Taiwan entre 1998 e 1999, concluindo que os níveis de foF2 “diminuíram significamente antes dos terremotos”.

Outra publicação relacionada ao método de previsão sísmica por observação solar-ionosférica (aqui). Aparentemente, há certa evidência que indica uma relação entre os níveis foF2 e os terremotos, ainda que não esteja claro se tratamos de um aumento no nível de foF2, como indica o Clube de Astronomuia do Chile ou uma diminuição, como indica o estudo realizado em Taiwan. São necessárioa mais estudos para chegar a um método definitivo, mas já há um ponto de partida.