Se à redução do fitoplâncton somamos a taxa indiscriminada de desmatamento pelo mundo, teremos a receita ideal para que a vida no planeta se acabe lentamente pela falta de oxigênio ou alimento. Os países da América Latina possuem uma vasta extensão de selvas tropicais, ainda que sua extensão prossiga diminuindo rapidamente com o desmatamento, o desenvolvimento do monocultivo e a contaminação resultante da exploração petroleira e mineira. Frente a esta triste fotografia, o Equador se distinguiu por adotar um foco diferente e desenvolvento uma estrategia para captar moeda estrangeira sem afetar as selvas de seu país.
As atividades industriais que geram um alto nível de contaminação são indiretamente permitidas pelos governos da América do Sul. Esta realidade se origina porque muitos países não estabeleceram mecanismos de supervisão que permitam controlar o impacto ambiental das empresas dedicadas à extração de recursos naturais; além disso, a necessidade de geração de lucro e empregos, faz com que as autoridades mantenham um controle pouco estrito de negócios contaminantes.
O Equador foi o primeiro país a propôr uma solução que planeje em equilíbrio entre a necessidade de arrecadar fundos para o país e a urgência de proteger o meio ambiente. O projeto foi nomeado Yasuní-ITT e estaria orientado a proteger as áreas de Ishpingo, Tambobocha y Tiputini (http://yasuni-itt.gob.ec/¿como-funciona-la-iniciativa/). Por esta iniciativa, o governo equatoriano estabelece um fundo através um compromisso internacional, e se compromete a não explorar por tempo indefinido as reservas petrolíferas do campo ITT, no Parque Nacional Yasuní, enquanto que a comunidade internacional se compromete a contribuir com os fundos para desenvolver tecnologia e executar projetos orientados à conservação do ecossistema.
O acordo recentemente firmado pelo governo do Equador e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) permitirá que a comunidade internacional canalize dinheiro para apoiar o projeto Yasuní-ITT. Esta iniciativa de proteção ambiental foi lançada pelo governo de Rafael Correa três anos atrás. Ao executar o projeto, o governo do Equador deixaria embaixo da terra cerca de 846 milhões de barris de petróleo, mas em contrapartida espera arrecadar da comunidade internacional aproximadamente 3.600 milhões de dólares, que equivale 50% dos fundos que receberia ao extrair o petróleo.
Com esperanças
Depois do acordo, autoridades da França, Holanda, Itália e Noruega manifestaram estar interessadas no projeto. A Alemanha se comprometeu a entregar 50 milhões de dólares anuais durante os próximos 13 anos com apoio a este projeto. Estes fundos são administrados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e revertidos para o Estado Equatoriano. O dinheiro arrecadado será destinado para combater a probreza nas áreas vizinhas à reserva Yasuní, desenvolvimento de ciência e tecnologia para a geração de energia renovável, reflorestação e projetos similares.
Pero ¿qué pasaría si el gobierno actual o futuro se arrepiente e inicia la explotación de petróleo en el Yasuní? Para garantizar que el proyecto sea viable en el largo plazo se han creado los Certificados de Garantía Yasuní, documentos que serán entregados a los contribuyentes al fondo, y les permitirá reclamar su dinero si en algún momento el Ecuador incumple con su parte del trato.
La Administradora Adjunta del PNUD, Rebeca Grynspan, dijo al diario El Universo “Quiero resaltar lo innovador, audaz y vanguardista que este aporte de Ecuador para la humanidad, de señalar un camino distinto para que el mundo pueda desarrollarse, mejorar el bienestar de sus ciudadanos, pero también ser consciente del cambio climático”.
Mas o que aconteceria se o governo atual ou futuro se arrepender e voltar com a exploração de petróleo no Yasuní? Para garantir que o projeto seja viável a longo prazo foram criados os Certificados de Garantia Yasuní, documentos que serão entregues aos contribuintes do fundo, e isso lhes permitirá reclamar seu dinheiro se em algum momento o Equador descumprir sua parte do acordo.
A administradora adjunta do PNUD, Rebeca Grynspan, disse ao jornal El Universo “Quero ressaltar o quão inovador, audaz e vanguardista é este projeto para a humanidade, assinalar um caminho distinto para que o mundo possa se desenvolver, melhorar o bem-estar de seus cidadãos, mas também ser consciente das mudanças climáticas”.